Finanças e Gestão

Pix cresce no e-commerce com aceitação de 76,3% e tem potencial de reduzir o abandono de carrinho

Criado em 7 de nov. de 2022

(Atualizado em 29 de jun. de 2023)

O Pix foi criado em 2020, pelo Banco Central, como uma alternativa às tradicionais transferências bancárias, como TED e DOC. Em pouco tempo, o meio de pagamento instantâneo conquistou grande parte dos brasileiros, em especial as pessoas físicas.

De lá para cá, mais de 128 milhões de brasileiros já fizeram Pix pelo menos uma vez, de acordo com dados do Banco Central (BC).

Além das transferências, o Pix avançou como meio de pagamento para compras em estabelecimentos comerciais. No 4º trimestre de 2021, o Pix superou, pela primeira vez, o número de operações feitas com cartões de crédito e débito. Até esse período, TED, DOC, cheques e boletos bancários já haviam sido superados pelo Pix.

Dados sobre as operações por modalidade de pagamento no Brasil no 4º trimestre de 2021
Reprodução: poder360.com.br

Ainda segundo o BC, o Pix cresce de forma consistente nos pagamentos entre pessoas e empresas — incluindo varejistas. Em setembro de 2022, o número de transações por Pix era de 430 milhões, ante 130 milhões no mesmo período no ano passado.

No acumulado do ano, até setembro, os valores pagos entre pessoas e empresas chegou a R$ 680 bilhões e pode bater R$ 1 trilhão até dezembro.

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O sucesso do Pix no comércio eletrônico

O Pix vem fazendo sucesso também no e-commerce — setor que, até pouco tempo, era dominado pelo cartão de crédito. Agora, o Pix já assume a posição de 2ª maior modalidade de pagamentos no e-commerce.

De acordo com o Estudo de Pagamentos GMattos, o Pix apresentava, em janeiro de 2021, 16,9% de aceitação entre os comércios eletrônicos do Brasil; em julho de 2022, alcançou 76,3%. Ainda segundo o estudo, a aceitação do Pix tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos.

Varejistas e profissionais do mercado acreditam que o Pix pode aumentar o número de vendas no e-commerce, bem como diminuir o abandono do carrinho de compras.

Isso porque o Pix é um arranjo econômico e fácil de usar. Com o celular em mãos e poucos toques na tela, o pagamento acontece em segundos. Além disso, a falta de opções de meios de pagamento na tela de checkout — ou a impossibilidade de pagar a compra do jeito que quiser — tende a diminuir a disposição do usuário para concluir a compra.

Grandes varejistas como Casas Bahia e Magazine Luiza já aceitam pagamentos via Pix em seus sites e aplicativos. Além de diminuir as desistências de compra, o uso do Pix traz ganhos maiores para os varejistas, uma vez que as tarifas são menores do que outros meios de pagamento.

Outra vantagem para o e-commerce é a agilidade e a segurança do Pix, que facilita todo o processo interno. “O cartão de crédito, além de muitos intermediários e tarifação alta, tem uma liquidação atrasada, leva um tempo para receber. Já o Pix tem liquidação imediata e o dinheiro cai na conta na hora. Eu acredito que para o varejo[e para o controle de estoque, entre outras coisas], o Pix é vantagem”, diz Danilo Oliveira, Diretor de Produtos na Efí.

Quero aceitar pagamentos por Pix no e-commerce

Como aceitar Pix no e-commerce?

Para conectar o Pix ao e-commerce, é preciso integrar as operações do seu negócio a uma API Pix completa, robusta e no padrão do Banco Central.

A API Pix Efí é nota máxima no Bacen e possui arquitetura limpa, documentação aberta e SDKs nas principais linguagens de programação. Conheça abaixo as principais funcionalidades presentes em nossa API:

Funcionalidades da API Pix Efí para negócios digitais

Essa é a maneira mais fácil, dinâmica e segura de oferecer a solução de pagamento que seus clientes querem e seu negócio precisa. Fale com nossos especialistas para conhecer mais sobre a API e como o seu negócio pode lucrar com essa tecnologia.

Quero conhecer mais sobre a API Pix

Próximos passos para os pagamentos no e-commerce

A Iniciação de Transação de Pagamento, no escopo do Open Finance, é mais uma novidade que vai melhorar a experiência de compra no e-commerce. 

A modalidade permite um processo de compra menor — reduzindo o checkout de 7 para 3 etapas —, fluido e seguro. Isso acontece porque a tecnologia permite a integração dos sites e aplicativos do varejo aos sistemas bancários. 

De forma prática, quando o usuário estiver no checkout, o próprio e-commerce poderá iniciar o pagamento dentro da página. Bastará ao usuário escolher a instituição bancária e o meio de pagamento que usará para fazer a compra.

“No fluxo do Open Finance, o pagador precisa realizar menos cliques e tem uma experiência melhor. Consequentemente, [essas facilidades] acarretam uma maior conversão em vendas e uma redução do abandono de carrinho. Isso é muito importante, principalmente no ambiente digital, onde é muito fácil passar de um site para outro”, conta Karen Carvalho, Gerente do Produto Open Finance na Efí.

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