Pix

Como funciona o Pix? Tudo sobre o ecossistema de pagamentos instantâneos

Criado em 2 de mar. de 2021

(Atualizado em 11 de abr. de 2022)

Saber como funciona o Pix na prática pode esclarecer muitas incertezas sobre o pagamento instantâneo. Afinal, ainda tem muita gente por aí tentando entender por que o Pix é mais rápido e econômico que os meios convencionais. 

Para que a operação aconteça de forma instantânea, a dinâmica de transferência (por trás da tela) precisou mudar. 

Em síntese, o Banco Central eliminou a necessidade de intermediários nas transações feitas pelo Pix. Ou seja, o processo de transferência ficou menor e, por consequência, mais barato, se comparado com as opções TED e DOC

Quer saber mais detalhes sobre como funciona o Pix? Então, continue a leitura deste conteúdo!

Afinal de contas, o que é Pix? 

Antes de tudo, vamos entender o que é Pix. Assim, quando te explicarmos como funciona o Pix, todo o fluxo de transação fará mais sentido para você! 

Em resumo, o Pix é uma nova forma de transferência desenhada pelo Banco Central. A grande proposta do novo serviço de pagamento é ser instantâneo e funcionar 24/7. Ou seja, 24 horas por dia, 7 dias por semana, mesmo em feriados nacionais. 

Como já sabemos, isso nunca foi possível nas transferências TED e DOC. Além de demandarem dias e horários específicos para liquidar a transação, essas transferências costumam cobrar taxas dos usuários.

O Pix é gratuito?

O Pix, além de enviar o valor para o recebedor em questão de segundos, é gratuito para pessoa física e MEI, desde que não seja ultrapassado os 30 recebimentos Pix mensais e não seja configurada atividade comercial.

Para donos de negócio, oferecer o Pix como forma de pagamento é muito mais econômico. Isso porque não utiliza intermediadores, como acontece com o pagamento por cartão de crédito e débito.

Além disso, o meio pode ser um substituto do dinheiro em espécie e de outros métodos de pagamento que, geralmente, custam caro.

Saiba como funciona o Pix para negócios no artigo Pix para pessoa jurídica: vantagens, tarifas e como vender mais com o Pix

Manual do Pix para Negócios

Quem pode usar o Pix?

Todo mundo pode ter um Pix, simples assim! Basta ter uma conta digital ou bancária e se cadastrar no aplicativo, site ou agência da instituição financeira que você tem relacionamento para ter a opção disponível.

Lembrando que o Pix pode ser usado nas seguintes transações:

  • entre pessoas (transações P2P);
  • entre pessoas e estabelecimentos comerciais (transações P2B);
  • entre estabelecimentos (transações B2B);
  • e para pagamentos de taxas e impostos (transações P2G e B2G). 

Em outros termos, com o Pix você consegue pagar suas compras em um supermercado em tempo real, além de fazer transferências instantâneas para quem quiser. 

Chave Pix e QR Code Pix: para que servem?

Para facilitar o processo de transferência, o Banco Central pensou em formas de enviar o dinheiro sem precisar dos dados bancários das pessoas ou empresas que negociam. 

Por isso, criou a chave Pix e implementou o QR Code Pix como alternativas para encontrar a conta de destino com mais praticidade. Entenda melhor como funciona o Pix em cada um deles:

Chave Pix

Chave Pix é um atalho que resume todos os dados da sua conta. É possível cadastrar o e-mail, o número do celular, o CPF/CNPJ ou uma chave aleatória. Nessa opção, o pagador deve informar a chave do recebedor e o valor a ser enviado para seguir com a transação.

QR Code Pix

O QR Code Pix é uma imagem gráfica que armazena os dados da conta do recebedor, assim como as chaves. Porém, o código precisa ser lido por uma câmera de celular. Além disso, nessa opção, fica à critério do recebedor definir o valor da transação ou deixar em aberto para que o pagador insira.

Detalhe: o QR Code também pode funcionar na função ”Copia e Cola”. Essa opção gera um código a partir das informações do QR Code, bem como no código de barras dos boletos. Essa situação é recomendada quando não houver a possibilidade de ler o QR Code presencialmente. Nesse caso, o pagador pode copiar os caracteres para fazer o pagamento.  

Saiba mais: Transferência Pix – como fazer transferência pelo Pix + 5 vantagens de usar

Qual é o papel do Banco Central no Pix? 

O Pix é gerenciado pelo Banco Central. O BC é o órgão responsável por estabelecer as regras de funcionamento do novo arranjo e prover toda a infraestrutura tecnológica necessária para uma transação instantânea acontecer.

Para ficar mais fácil, vamos fixar alguns termos técnicos importantes que vão te ajudar a entender como funciona o Pix:

  • DICT – Diretório de Contas Transacionais: DICT é o local onde as chaves Pix ficam armazenadas. Por meio do DICT, as instituições financeiras e de pagamento conseguem encontrar os dados sobre cada conta para prosseguir com a transferência.
  • PSPs – Provedores de Serviço de Pagamento: os PSPs são os responsáveis por disponibilizar o serviço de pagamento instantâneo às pessoas físicas e jurídicas, como é o caso da Efí. 
  • SPI – Sistema de Pagamentos Instantâneos: o Banco Central define o SPI como uma infraestrutura centralizada de liquidação bruta em tempo real de pagamentos instantâneos. A princípio parece um conceito difícil, mas você entenderá melhor no próximo tópico!

Veja também: Glossário do Pix: 23 termos que você precisa conhecer

Por trás do Pix: como funciona o Pix do Banco Central?

Agora que já fizemos um breve resumo sobre o novo meio de pagamento, vamos entender como funciona o Pix! 

Para aumentar a velocidade e a disponibilidade das transações financeiras, o percurso que o dinheiro fazia de uma conta até outra precisou diminuir. 

Em vista disso, o Banco Central mudou a dinâmica das transferências e descartou a necessidade da intermediação de terceiros. Dessa forma, os PSPs do recebedor e do pagador se conectam com o Banco Central, que faz a mediação entre as duas partes. 

Paralelamente, por trás da transferência, existe o SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos). O SPI é o sistema responsável por liquidar as transações em menos de 10 segundos. Em termos técnicos, esse processo é nomeado como liquidação bruta em tempo real (LBTR). 

Para ficar mais fácil de entender, pense no Pix como o WhatsApp e no SPI como toda a infraestrutura por trás da plataforma. Apesar de você não ver, existem tecnologias que trabalham para enviar a mensagem escrita por você. No Pix, o SPI tem um papel parecido: ele liquida a transação iniciada por você.

O fluxo de uma transação Pix na prática:

Resumidamente, o cliente pagador usa a interface de um PSP, como a Efí, para fazer pagamentos e transferências. Esse PSP vai recorrer ao DICT para encontrar os dados da chave informada — ou seja, a agência, a conta, o dígito e outros dados importantes. 

Em seguida, com as informações em mãos, o PSP do cliente pagador comunica ao Banco Central a intenção em fazer o Pix. Então, o SPI entra em cena para liquidar a transação e repassar o valor para a instituição do recebedor. Por fim, o PSP do recebedor valida os dados do destinatário e responde ao SPI se aceita ou não a transferência.

Embora pareça um processo extenso e complicado, tudo isso acontece em poucos segundos e o dinheiro cai na conta do recebedor no mesmo instante

Além da instantaneidade, encurtar o caminho que o dinheiro faz de uma conta até outra faz com que o custo de implementação seja menor. Isso torna o Pix mais econômico tanto para o banco, quanto para o usuário final. Confira, visualmente, como o fluxo de uma transação Pix acontece:

O que garante a segurança do Pix?

Com tantos benefícios, é normal que surjam algumas dúvidas sobre como funciona a segurança do Pix. Mas pode ficar tranquilo! 

Somente PSPs autorizados pelo Banco Central podem se conectar ao Sistema de Pagamento Instantâneo, por meio de uma rede exclusiva e restrita, a Rede do Sistema Financeiro Nacional — RSFN.

Desse modo, cabe às instituições financeiras e de pagamento se responsabilizarem pela segurança dos clientes. 

Na Efí, diversos protocolos de proteção são aplicados para impedir qualquer tipo de fraude. Por exemplo: controle antifraude interno, assinatura eletrônica e senha, criptografia de dados, dentre outras medidas.

Somado a isso, o Pix blinda as transações com procedimentos como marcadores de fraude e transações rastreáveis. 

Para entender cada procedimento do Banco Central, leia o artigo: Pix é seguro? Entenda quais são os seus mecanismos de segurança

Como fazer um Pix na Efí?

Agora que você já sabe como funciona o Pix, vamos te ensinar como usar essa modalidade aqui, na Efí. Preparado?

Em primeiro lugar, você precisa ter um smartphone conectado à internet e o app Efí instalado nele. Se você ainda não tem uma conta Efí, abra a sua em poucos minutos — é gratuita! 

Depois disso, basta acessar o aplicativo e buscar pela função Pix. Pelo app, você consegue fazer pagamentos ilimitados via Pix de forma 100% gratuita e até 30 recebimentos sem custo! No entanto, indicamos essa opção para pessoas e negócios que façam poucas emissões diárias.

Sendo assim, se você possui um e-commerce ou tem um negócio que precisa automatizar a geração de cobranças Pix, entre em contato com nosso time. A nossa API Pix é a solução ideal para você! 

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